Suicídio da Paz


E você briga. Você joga. Você devora.
E ouve seu chamado. E gosta do que vê.
E come corações, grita, tem medo e chora.
É elegante, usa preto, mas nunca crê.
Mas aceitaria tudo de coração aberto,
Se conseguisse achar seu coração. Fica então inquieto.
Perdeu-se e achou o suicídio da paz,
A imponência do secreto,
A tranquilidade da verdade. Foge do monstro.
E amordaça os fracos, e os faz sofrer,
Também diz verdades, para ele mesmo quem sabe aprender.
E este ser de coração partido buscou pelos seus cacos,
E sobreviveu a tantas quedas e fracassos,
Que pensou em matar a paz.
Mas este dia nunca chegou. E ele permanece na gaveta.
Mas raiará seu sol, se viciará em veneno,
E tomará do seu próprio sangue, cansado da irritação.
Mas aceita que sua paz se vá.
E ri com histórias nada felizes, sabendo do fim.
Sorrisinho vampiresco, injeção de veneno.
Doses inextinguíveis de sedativos, pro sorriso estampar.
E viver a vida sem uma gota de lágrima para chorar.
E as nossas almas nos tarjam,
E as nossas almas nos atrasam. Livre-se do cinzento.
Com nova idéia, procurado por um crime.
Mas obrigado a fazer a cabeça.
A viver da forma padronizada. E morre a paz.
E a paz suicida-se. Foi embora.
Mas esta era sua hora!
Você respondeu por um crime já prescrito,
Você amou e nos perdoou Oh Jesus Cristo!
Não matei a paz, ela suicidou-se.
Minha programação. Meu comando. Meu tudo evaporou-se.

By: AyKe.Hanedef.

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