A Jerusalém

Essa é a grande Jerusalém,
Este é o grande julgamento.
A cidade dos povos.
A cidade da fé mais santa.
Cidade escolhida por Deus.
Cidade disputada pro e para o homem.
Para as verdadeiras almas que vagam,
Para as verdadeiras almas ressuscitadas.
Apenas para os verdadeiros.
Verdadeiros mentirosos!.
Perfeita Jerusalém, pessoas perfeitas,
Grandes pensamentos cheios de bosta.
Grandes palavras ditas ao simples vento,
Queimadas ao fogo,
Cortadas e mutiladas, jogadas ao vento.
Jerusalém existe?. O que é jerusalém?.
E o exército luta contra os pobres iconoclastas,
O exército decepa ao fim a liberdade da destruição.
E com medo inventa mais mentiras.
E as vomita em nossa cara.
O poderio do soberano,
O poderio do Vaticano,
O grande Gregório II.
Venerar não é bruxaria?. Não é heresia?.
Quem é herege ou adultério?.
A jovem viúva Ana,
Que rouba Conde de Valois para si,
Ou a grande falsária que excomunga,
Os hereges, os infiéis, os obscenos e sem conduta.
E libertam Doriam Gray,
Mas libertam sua arte?.
E as intrigas e mentiras de Lady Windermere,
Ela é louca?. Ela é adultera?.
Essa é nossa grande Jerusalém.
A terra santa, dos pecados redimidos.
Um amontoado de orações que não levam,
Que não trazem, mas redimem.
E eu sou o louco!.
" Todos querem trabalho e pão,
Já, agora, mate-me então!".
A luta apenas começou,
E já se ouvem os barulhos dela ao chão.
Tijolo por tijolo.
Alma por alma.
E com os tiros que se ouvem,
Catarina vai ao chão desfalecida.
Desfalecida de fome. Desfalecida por 216 anos.
Cidades perfeitas não existem,
Pessoas perfeitas também não.
Lugares perfeitos não existem,
Gostos perfeitos também não.
A perfeição é loucura.
É a praga da noite,
É a praga devoradora de cadáveres.
A feminina igreja,
Do Deus patriarcal.
E que se quebrem as barreiras,
E violem os limites e fronteiras.
E para os de ignorância absurda,
Apenas o grande descanso eterno.
Pois o bom é ser usado.
Pois isso sim que é bom.
Não o medo do negro, do escuro,
Mas a iluminação divina da conspiração.
E nada mais se fala.
Pois Jerusalém se vai ao chão.
Para onde vai o resto do lixo?.
Para o agora?.
Para onde entulhar o resto?.
E três vezes o agora, dará 21?.
E que caminho leva a Jerusalém?.
Ele não existe no real.
Pois falsas são as palavras.
Mas nada é tão real,
Como a luta diária para Jerusalém.
Para pisar em solo santo,
Para procriar em solo santo.
Lá se vai o feminino,
Lá se vai o modelo.
E lá permanecerá a mulher cristã.
Pois nada mais é dito,
E nada mais se faz.
The Butter, The Butter, Butler.
Oh Maria, Maria,
Bernarda Butler.
O modelo cristão.
A seguir à Jerusalém,
A chegar a Santa terra,
Da guerra dos desejos,
E das loucas mentiras e fraudes.

By: AyKe.Hanedef.
Feito em 23 de Abril de 2011, 25 de Abril de 2011, e revisto em 26 de Abril de 2011.

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