Prodigioso Calvário da Fogueira

Feito em 21 de Maio de 2011
Quando se queimam as madeiras,
De uma cruz de um tal de Cristo,
Que agoniza em sua morte e destruição.
Senhor por que me abandonastes?.
As cantorias da fogueira que perturbam,
Uma mente já paranoica.
Que ri e chora.
Que engole o mesmo vomito de palavras,
Das quais prometeu nunca mais omitir.
Mas verdades sobre um abrigo ofendem,
E acabam com noites recém formadas,
Ou recém chegadas à um mundo,
Que nunca poderá ser todo seu.
O prodígio do maravilhoso calvário,
Do maravilhoso brilho da lua,
Ou do maravilhoso frio que congela um corpo,
Que carrega uma cruz do abandono,
Feita de escolhas por madeiras falsas,
Pois a essência humana diz não querer morrer,
Mas morre por indignação.
E o calvário é um inferno,
Pelo qual a maravilhosa vida se faz sacrifício,
E o maravilhoso sangue, um doce veneno do pecado,
Uma doce diversão e espetáculo,
Que diverte um trabalho com vida própria,
Que sustenta-se na maravilha da farsa e desgosto.
Tantos santos que se queimam,
Tantos extraordinários homens,
Que carregam uma cruz,
E uma coroa de espinhos sobre a cabeça.
Que se queimam em extraordinários infernos.
Infernos de opiniões alheias,
Infernos de vida vivida,
E que nunca serão apenas infernos.
Mas é no inferno que se aprende a viver,
Se aprende a crescer,
Nesse extraordinário calvário de chamas,
Que não queimam mas perturbam,
E nunca mais me derrubará.
E o espantoso é que devemos rir de tudo,
De uma simples loucura perfeccionista,
Ou de uma simples preguiça que destrói uma noite.
E o espantoso é que mesmo assim devemos rir!.
Que mesmo assim seremos cobrados,
E que mesmo assim você engole as palavras.
Espantosa arte de um espantoso ser.
Que é o que é, e simplesmente vive.
Quando a cruz pesa, o Cristo cansa,
O Cristo cansa e deve rir,
Por ser um salvador de pecados,
Por ser um escolhido do nosso Pai.
O escolhido filho do espanto.
Filho do medo do Pai milagroso,
Que o faz homem santo,
Que o faz homem-homem.
Carne, ossos, sustentado por milagres,
Por prodígios do calvário das chamas,
Da água milagrosa feita vinho,
Da água milagrosa batizada e santa.
O verdadeiro real milagre,
De uma coroa de espinhos.
De um coração tão grandioso.
De um ser em infinita divindade.
Mas de Cristo estamos fartos.
Pois quem valoriza o nosso calvário?.
E se verdadeiras são as palavras,
Como não acreditar na frase,
Do sobrenatural pai do abandono?.
O fogo em verdade não queima,
E o abismo em si não é fundo.
E mentiroso é o mundo dos mortos,
E a direita do sobrenatural assento do desgosto.
Da sobrenatural fogueira santa,
De uma abrigo que é calvário,
E em si não é abrigo.
Mas o espetáculo não acaba,
E o calvário segue seu ritual,
Das chamas do sacrifício e da destruição de um mau.

By: AyKe.Hanedef.

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