Zero

Texto de improviso.
O retrô do grotesco poder de sangue,
O poderoso poder da glória do sangue.
Algo ou os zeros que só ocupam espaços.
Relação tanto interessante quanto desajeitada,
Em sentido restrito ao zero e ao nada.
Mas os motivos são tantos para sua existência.
Tão dúbia existência. Tão restrita sua fé.
É isso que se espera de um zero.
Nada mais que nada e zero.
Que com seu posterior um, forma o poder de Jesus,
O amado mago dos cabelos dourados de cachos.
E o zero é a exceção da matemática,
Mas o zero existe, como formador de números,
E nada mais pode ser tão inexistente assim.
A faísca do azul brota e transforma.
Azul de fogo, azul de zero.
Um azul do nada, do "ninguém nada".
Não se fala em zero,
Não se fala em zero.
E no princípio se era zero,
E Deus criou o homem,
E viu que tudo era muito bom?.
Que Deus é esse que não azul e zero?.
O que é bom?.
O que se esperar de números que seguem o zero?.
Se ontem chorava a última gota,
Hoje não espero por mais nada.
Não acredito em mais nada, só no zero.
Comoção inexistente, e pelas decepções cedi espaço.
Depois de tanto chorar, veio o sono.
Enfim agora durmo, e sou outro.
Por que é para ser assim!.
Tudo mudou e eu achava que não iria.
E agora faço e sou o zero impensável,
Também o zero impossível.
Qual é o próximo passo?.
O que?. Qual é?.
Chorar nunca mais, agora é seguir em frente,
E dar o tapa sem pensar ou ter consequências.
E o zero pode ser bobeira,
Mas é o zero e nada o muda?.
Tudo é loucura!.
Então fechei os olhos e doei minhas cinzas,
Aos que clamavam por tudo que não é meu.
E assim se acabaram as gotas "zero".
Assim se acabou a vida "zero".
Assim se acabou o tudo "zero".
Enchi minha mente e meu coração.
Esvaziai a mente, e dos céus choveram,
As gotas zero das lágrimas do divino.
Em um mundo de azul e zero,
Masturbado de falsas mentiras,
E governado pelo prazer mecânico.

By: AyKe.Hanedef.

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