Unicórnio

Feito em 29 de Maio de 2011...
O masculino da dor da perda,
O masculino do sofrimento e do medo.
O masculino da solidão existencial,
O masculino da angústia da morte,
O masculino do sufoco de palavras.
E que se perder que seja a cabeça,
Em um mundo de cabeças de massa e vento.
E que se sofrer que seja de amor,
Em um mundo de amores platônicos e imperfeitos.
E que se ter medo que seja do normal,
Em um mundo onde normal é seguir o mesmo tudo.
E que se sofrer que seja de solidão passageira,
Em um mundo onde solidão virou moda.
E que se for angustiado que seja pela cor do cabelo,
Em um mundo tão cheio de problemas e angústias.
E que se sufocar palavras é o correto,
Que acabe o mundo e que se diga sobra a mente.
O desespero de perder traz à mudança,
O conhecimento do amor a felicidade,
A cor absurda de um cabelo o foco dos olhares,
Um trabalho bem feito sua recompensa.
E se vive mesmo que triste,
Enquanto me restar o ar que enche meus pulmões,
E que meu sorriso seja verdadeiro como a lua.
E que sempre meus olhos brilhem como um sol.
E que a mesma criatividade me gere as mesmas loucuras,
Neste mundo tão normal de monstros enjaulados.
Que me veja viril o gosto pela arte,
Pela música e bom pensamento.
Que me seja viril a meditação,
E o controle de bons sentimentos.
Que se leiam mais verdades,
E que se ocultem mais palavras e frases,
E que se busque por mais,
Nunca pelo mesmo óbvio.
Que o presente seja vivido,
O passado esquecido,
E o futuro tão perfeito quanto tantos futuros.
Futuro tão incerto de arco-íris e unicórnios,
E de mentes cheias da pior merda.
E que seja enérgica a ética da corrupção,
E que se façam menos tantos e mais tudo.
Que a moralidade viva de escolhas livres,
E que se olhar com maldade seja motivo de execução.
A época traduz tudo sobre a merda.
A peste negra atual.
O vício poderoso do imortal.
E que se renove a Terra,
E que se siga o caminho das pedras coloridas,
Dos pássaros cantantes e poderosos,
Dos pôneis mágicos e furiosos,
Que libertam do pecado.
Que regeneram a tonalidade de um cabelo,
E perturbam as velhas marionetes cristãs.
E que se viva o paraíso encantado,
Dos riachos transparentes,
De murmúrios de rochas,
De tempestades passageiras,
E de pleno amor divino e óbvio.
Doce paraíso do cavaleiro de espada triunfal.
De intelecto, sentimento e moral.
Nada que não possa ser tão óbvio,
Tão robusto como um unicórnio,
Tão forte e comovente saga,
Você não acha?. Ou acha?. 
Bravo Unicórnio.

By: AyKe.AeRa.

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