Um sonho?. Sim Senhor!

Feito em 11 de Julho de 2011...
Alguns vem chegando e furando a fila,
Alguns pelo sangue são mais habilidosos,
Outros por interesse, também podem ser perigosos.
Alguns já saindo com os olhos amendoados,
Alguns já sem normalidade e amedrontados,
O que viram os paralisaram. Meros fracassos descartáveis.
Descartáveis como as agulhas e as drogas,
Que sempre lhe mostraram.
Vamos agora gritar?.
Vamos entre na fila, eles vão habilitar,
Um exército da paz de Cristo.
Um exército gélido de Cristo.
Estão recrutando um mundo.
Pegue suas armas, vamos lutar.
Um laboratório secreto. Um palhaço se apresenta:
"Sou um palhaço simpático, eu posso levar sua mente?".
Um palhaço com nariz vermelho,
Um coração apenas desenhado,
Com cores e texturas. O fim programado.
Ele habilitam, habilitam, habilitam,
Das salas se ouvem os gritos, os gritos, os gritos.
O tempo passa. A sala é branca.
O tempo passa. A mente é branca.
Me camuflo habilitado a brancura.
Cirurgia mental. Anestesia na veia aorta.
Um pão com água para se recuperar,
Quem sabe uma dose de droga,
Para você dormir e não mais acordar.
Duas linhas, você é educado.
"O que você vê naquele quadro?".
"Duas linhas e nada mais".
"Você está habilitado, agora vá!".
"Mas e quanto a mim?. O que eu faço?".
"Não. Levem ele. Agora é eletro-choque".
Já não falo, nem escuto, apenas vejo.
Já não escrevo, não leio, apenas vejo.
Meu amigo é o silêncio e a habilidade de ver além.
Trancado em um casulo. Quero ser uma borboleta.
Mesmo que viva por um dia,
Belas assas, ao menos à liberdade.
Comer cores, tomar drogas, eu vejo o tudo.
Cadeira elétrica, um comando, então me levanto.
Abro a boca para falar. Minha língua se faz nó.
Saio para um bar e bebo até me esquecer,
De quem ou o que eu era ou sou, serei, era.
por um beco escuro, eu andei.
Por uma estação de metro ou trem.
Eu sou habilitado e apto.
Eu sou habilitado e apto.
Volto daqui a um mês.
Sou culpado?. Sou inocente?.
Aí de mim se me desabilitar.
A cabeça lateja, meu nariz sangra.
Eu não sei nem ao menos meu lugar.
Mas vou para a rua, preciso voltar.
Quero entrar na alfandega,
Me embebedar na adega,
Me drogar no quarto.
Gritar e esquecer de quem eu fui.
Agora eu sou um habilitado?.
Não sou do sangue, sou do interesse.
Ainda não entrei?. Dormi na fila?.
Nossa o que aconteceu?,
Passou mais um de sangue,
Vou para a capela,
Rezar pelo tempo que não me interessa.

By: AyKe.AeRa.

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