Cansativo: É Não Me Entender!

Feito em 31 de agosto de 2011...


Sábio momento para destruir com alguém,
Ou com algo ainda que reste de um ser em pleno desgaste.
Sabe aquele que tanto se olhou no espelho?
Não sou e cheguei a uma conclusão.
Espero chegar a mais conclusões nesse clima propicio,
A sangue ou outro tipo qualquer de infelicidade.
Aquela velha alegria descolorida,
Que chega ao final da estação.
Como se em uma surpresa, para mim ou meu coração.
Uma arte tão oculta, de um pensamento sem voz própria.
Queria sim poder me entender. Trazer aquele velho Vinicius de volta.
Ele podia ser um idiota mais era compreensível.
Ele se fazia compreensível. Mas também não devo satisfações.
Aquele momento solitário que você pensa e reage,
Tão bem com tantos pensamentos,
Que te destroem o cérebro de idéias,
De soluções ou até momentos,
Felizes momentos de criação de algo novo. Novo e de novo.
Quem pode entender alguém que se mata?
Como posso aprender assim me matando?
Também não pedi para me entender. Sou contraditório em palavras.
Não preciso das velhas recordações de um passado,
Ou de um alguém tão medroso e perdido,
Em um mundo cada vez mais parado de idéias e prognósticos,
Por que enfim cansei? Bom, isso também eu não sei.
O mesmo fadigado pelo tempo,
Ou do mesmo lugar no espaço.
Fadigoso é acordar pela manhã e ser um,
Mas terminar a noite sendo alguém totalmente outro.
Esgotado de tanto pensar ou tentar fazer acontecer algo.
Que não acontece pela ironia de um destino,
Ou a ironia do mundo e seus mundos.
Preciso de uma coleira para poder ser educado?
Trifásico: Um preto mutilação própria.
Um castanho vontade de normalidade,
Um loiro inocente sem o pecado.
Minhas merdas saem pela boca, e você fica estagnado?
Você é fraca pessoa. Você é fraca pessoa.
Onde está tudo aquilo que você diz ser?
Pois bem cansei de me aturar. Cansei de incompreender o fato.
Se você não me entende quem dirá eu me entender!
Afinal como posso me entender se ainda busco por motivos,
De não fazer, de mudar o não feito, de viver sem viver.
É estranho para alguém de mente santa,
Dizer algo tão conflitante. Mas fazer o que?
Quem sabe quem deve morrer seja eu.
Quem sabe o problema esteja em mim e não nas pessoas.
Pois o problema sou eu, e as pessoas sempre serão as pessoas.
As mesmas de sempre. Sem uma graça sequer de alegria.
Mas sinto essa mudança de extremos.
Não sou mais um único no mundo.
Se perco meu tempo? Não isso eu não faço.
Quanta desgraça em uma pessoa só.
Conformado eu já estou de um fato,
De morrer por esta louca arte.
Quero ser um ignorante,
Com pensamento do planeta Marte.
Por que tenho que ser assim?
Quer saber também que se dane!
O tempo passado daquele idiota,
Entrou em conflito e me deixou em pane.
Mas agora eu estou pronto. O que poderá vir?
Quem sabe as mesmas palavras e fatos,
As mesmas pessoas ou os mesmos problemas.
A vida me cansa. A vida tira de mim meu ar.
Mas cansativo é não me entender!

By: AyKe.AeRa.

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