Mistério Do Alguém Perdido

Feito em 20 de agosto de 2011...


Que mistério se esconde em sua face?
Você o vê? Agora não o vê mais.
Ninguém sabe isso pode ser algo grave,
Ou algo tão insignificante para a humanidade.
Bom, se fosse insignificante você não seria,
Misterioso com suas erguidas de sobrancelhas,
Com suas frases sem sentido algum,
Ou dispostas em um contexto distorcido.
Minha face não o vê. Ela o grava.
Você não pode me escapar, e eu tenho meus mistérios.
Quem não os tem?
Meu chá preto de hoje me mantém acordado,
Pela manhã de frio após tormentos,
E tantas enchentes em um fim de mundo.
Mas meu mistério é indecifrável,
Você bem que gostaria de sabê-lo, não é mesmo?
Bom isso fica pra outra hora,
Quem sabe em um leito de morte,
Quem sabe amanhã em futuro próximo.
Decifre minha face que lhe olha com aquele olhar,
Meio estranho ou meio complicado de se entender.
Decifre meu sorriso que sorri para você,
Meio louco ou psicótico complicado de se entender.
E no final disso, ainda serei eu.
Em um final com sangue ou não.
Quem sabe uma morte menos complicada,
Como morrer em um avião.
Mas isso é um mistério. Como morrer?
Isso também possui seus próprios motivos de segredos,
Inimagináveis para uma mente humana tão comum,
Não que seja superior ou perfeito,
Os superiores do mundo são nossos amigos mágicos,
E a perfeição é tão explicita no cisne negro.
Os conselhos já são todos dados.
As perspectivas são apenas uma história de solidão.
Quando descido de uma cruz você pensa:
Esse sacrifício foi realmente necessário?
Bom no final se vê que não.
Nunca os sacrifícios serão necessários,
Pois as pessoas não veem que outros se sacrificam,
Em busca de um algo melhor a elas,
E sempre vivem da mesmice,
Sem mistérios que intriguem a humanidade.
Meus mistérios de mais de um ano.
Meus mistérios tão escritos em papel,
E mostrados pela minha face.
Garoto mal? Garoto anormal?
Vive? Sim isso é correto, ele vive.
Que segredos ainda precisarei esconder?
Isso seria grave? Quem sabe não tenha muito tempo.
Digamos que um mundo que é seu e meu,
Digamos que isso tudo possa acabar,
Para o jovem que ergue as sobrancelhas,
E escreve tão complicado.
Quem sabe seu tempo seja curto.
E seu fim esteja na próxima esquina.
Seja o que for morrerei pela arte,
A arte dos mesmos condenados da perfeição,
Que não admitem erros,
Ou que não admitem ser tão normais,
Que se mutilam pelas madrugadas,
A pensar e quase enlouquecer,
Afim de muitos agradarem e não se perder,
Em tantas palavras sem sentido ou propósito.
Enfim sela-se uma boca de segredos,
Que ele viva, enquanto a morte não disser AMÉM.

By: AyKe.AeRa.

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