Regulado Poder De Fogo

Feito em 27 de setembro de 2011...


Sai do ventre bendito,
Da maldição de um fruto maldito,
A guerra que domina esse lar.
As escolhas que estão na cabeça,
Colorida por tanta tinta,
A pele feita com tanta pinta,
O melhor é não se queimar.
Regulado é o poder do fogo,
Que abastece o meu medo,
Que me põe em prontidão,
No abismo eterno da escuridão desgraça.
Cabelo fogo, que me chama pro mau,
Eu quero o meu tudo, sou anormal.
Eu posso ser tudo, não sou irreal.
Bravo cavaleiro negro, da sorte e do desejo,
Da escuridão do fim de um arco-íris,
Do poder de cem mil homens,
Do que é certo a se fazer e do que eu sou.
Regulo-me, sou assim louco.
Perco-me no tempo de tanto rezar.
Apenas prostituído em desejos,
Dos quais não posso nem contar.
Quem quer sua alma maldita,
Vagando por entre pessoas,
Que cheiram o podre desejo,
Que comem os restos mortais.
Tomam as lágrimas dos mais fracos elos,
Da raça desgraça, da raça sem belo,
Da cor do pecado, da imensa paixão,
De um Cristo condenado, morreu em plena razão.
Ficção por doença, por peste e morte,
Hoje creio em mim mesmo,
Abuse do senhor sorte,
Pois sei que bem sei,
Pois sei quem é a morte.
Como você pode saber se é assim,
Ou se assim tão assado?
Você não pode ver o seu fim?
Um rato preso em seu lar enjaulado.
O lar nem é seu. O lar é tão nosso.
O lar pode ser seu, mas você isso sim é nosso.
Quem dera ver esse arco-íris grandioso,
Do planeta dos macacos, da gloria de um povo,
Que luta na face de sua desgraça,
Que geme e que morre sem pestanejar.
E se você estiver pronto agarre sua arma,
O mundo sempre muda você também deve mudar.
Como posso ser tão idiota e iludido?
Como posso acreditar em quem não acredita em mim?
Apenas sei o que todos sabem.
Apenas conheço o meu fim.
O fim do mundo. O fim do que eu acho mundo.
O poder de fogo do cabelo vermelho,
Da paixão pelo deserto das provações,
Ou dos mistérios e das decifrações.
Os gritos tão claros, dos sopros do escuro,
Da guerra dos mundos, do fim do saber.
Quem faz acontece, não fica no povo.
Quem dorme padece, eu morro é de sono.
Meu poder morto de fogo.
Meu poder tão normal de puro-sangue.
Meu doce mundo colorido,
Meu doce mundo de mortes.
Meu doce paraíso já perdido,
Das pessoas e suas sortes infantis.
Vasto é o universo. Fogo do espaço sideral. Jesus você me vê?

By: AyKe.AeRa.

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