Império Do Quem Eu Quero

Feito em 31 de outubro de 2011...


Quem eu posso ser ou quero?
Lembrei de quem eu sou e do que eu posso.
As muralhas da paranóia do divino,
Que hipnotizam e que fascinam,
E me deixam no mesmo mar de escuridão.
Quem pode ou quem não pode?
Você se lembra de mim? Pois bem vindo ao momento,
Do quem que pode e é.
Solidão vazia da casa da colina,
Da beira do penhasco vazio de ar.
Cai tristeza corre a baixo,
Como o córrego da paz do morro torto.
Tudo que posso é invadir,
É cair em tentação e iludir,
Pois eu posso e o império,
É daqueles do quem eu quero e sou.
Quem me diz que não posso viver?
Ou mudar com as estações na mais próxima nobreza?
Eu sim, eu não, quem sabe quero.
Mas não me assuste com suas palavras,
Não me desespero ou considero,
Elas, algo tão útil para me derrubar.
Posso me apossar do cinza que não é meu.
Posso me apoderar do azul do cabelo.
Posso ser alguém desconhecido.
Posso ser alguém conhecido sem saber.
O importante é imperar no que proponho,
Essa tal de nova geração de ouro,
Dos nascidos de mil anos e esperanças,
Que tudo pode mudar mesmo sem saber quem.
Um Cristo, um mistério e uma infecção.
Uma prostituição de mentes, do mau, pro mau, da guerra.
Que mágica esperança que alguém ainda me implanta.
Uma bruxa, um mau, um alguém rezando no escuro.
Uma vela de intriga, um rosário sem fé.
Uma pessoa que pragueja de pé.
Um coração que bate nesse solitário mundo do abismo,
Do asilo dos loucos e possuídos,
Dos alucinadores e paranóicos da nascença de ouro.
Um dos tantos que manipulam letras,
Afim de tudo poder ter sentido e se encaixar.
Um cuspe no fogo que sufoca em vez de queimar,
Um trago na melhor vodca do inferno pecado.
A perdida face do nobre jovem,
Ingênuo por não saber de tantas coisas,
Que supõe ser assim tão conhecido e tudo.
Eu me lembro daquele império,
O império de quem eu quero.
Um alguém que pode ser.
Um alguém já sendo sem saber.
Você pode me negar sobre tudo que tanto mente não fazer,
Ou vagar entre as mesmas verdades descaradas.
Um sentido paranormal de existência.
Eu me lembro coisas difíceis que já passei.
Mas sei quem sou. Sou aquele filho do sol.
O alado das asas cortadas e condenado,
A viver sua vida sobre o cárcere das letras.
Não tenha pena, você é um imperial.
Uma águia imperial do penhasco da colina torta.
Um nove da esquina que vira com o mundo.
Um dois de soma que te faz ficar espantado com tudo.
Lembrei-me de algo que deixaram no fogo,
Sua alma cozinhando de desprezo,
Aquele que tanto lhe mostrou,
Que tudo que você acha difícil,
É apenas a impressão do império de quem eu quero.

By: AyKe.AeRa.

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