Chamas Do Inferno

Feito em 07 de Maio de 2012...
Você não sabe, eu sei e desejo.
Você não pode, mas não é isso que eu vejo.
As chamas do inferno. As chamas do inferno.
Tudo que é bom nunca será eterno.
Estou com sono e preciso me acalmar.
Preciso de um tempo antes de tudo isso acabar.
Tudo pode dar errado sempre,
Mas ninguém pode mais nada por que ninguém sente,
A verdade mais verdadeira de viver.
No fundo eu queria a terra.
No fundo não amaria a guerra.
Mas isso? Bem lá no fundo.
Se duvidar roubam de mim minhas ideias.
Se duvidar até o fim do texto eu caio,
Minha cabeça pensa e eu desmaio,
Para toda a eternidade.
As chamas do inferno são a agonia de um covarde,
Que não sabe mais nada da vida.
O que quer? O que deseja?
Eu nunca busquei a beleza,
Mas sinceramente hoje ela vale alguma coisa.
Posso não ser a melhor das opções,
Mas ainda assim procuro noções,
Que me façam ser. Que me façam ser.
Alguém ainda vai acreditar em mim,
E chegará o dia que direi: “Até que enfim!”,
“Hoje o sol é mais amarelo.”
Tudo que é bom nunca será eterno.
As chamas do inferno. As chamas do inferno.
Estou aprendendo com a vida.
Após a desgraça do hoje temos a partida,
Para o verdadeiro mistério meu caro,
Para aquilo tudo que eu não falo,
Para tudo aquilo, sim bem aquilo.
Na infiel luta de anjos,
No olhar necessário de um gato,
As vozes que pedem para que eu esqueça.
Então por fim eu não me aguento e mato,
Mais um a cada dia. A guerra é santa.
Dorme gato com seu olhar, o seu barulho me encanta.
Um suspiro no meio da noite,
A lua brilha além do normal,
Um arco e uma flecha, um Deus e uma lança,
É assim que me queimo nessa madrugada criança,
Pois tudo que é bom não é eterno,
Como as chamas do inferno. Chamas do inferno.
Pálpebras pesadas, vontade de me entregar,
De fingir que nunca existi,
De dormir para nunca mais acordar.
Eu quero doce. Muito doce para acabar com os meus dentes.
Apesar de tanta dor minha cabeça não sente,
Um intestino delgado que incendeia.
Posso cantar? Quero o total e não a meia.
Por que senhor? Por que senhor?
No fim o que me resta é sempre a mesma coisa,
Remédios, controles, manias, favores.
O senhor que é belo e forte, a morte.
Boa sorte, boa sorte.
O que me derruba em uma cama não é eterno,
É um pedaço do inferno, um pedaço do inferno.
Tudo que é bom nunca será tão belo,
Como o povo do inferno, o povo do inferno.
Uma, duas, três caveiras,
Uma, duas, três e costura.
Como eu falo tantas bobeiras?
Gosto de aparecer. O novo Jesus será nossa cura?

By: JeAAne.ELeVen.


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