Ritual Das Borboletas Selvagens
Selvagem na mata, o ritual.
Dosagem de velas, dosagem de fé.
Alguém perdido embarca,
Alguém me puxa pelo pé.
As belas borboletas presentes na lua,
Encantam com as doses de euforia,
Apenas o fim de uma rua,
E o começo da alegria.
Espírito secreto: você foi convidado!
Entre no círculo que está fechado,
Ouça as palavras dessa noite insana,
Alguém chamado JeAAne me chama,
Damos as mãos, viramos o começo,
Está aberta a sessão,
Doce e pequena obsessão,
A saga da lagarta, bela lagarta, lagarta,
Assim alguém me devora e me mata,
Está aberta a sessão:
JeAAne ELeVen:
declaro hoje aberta a nova confraternização dos egos. A partir de hoje seremos
uma equipe que lutará para persuadir valores nessa sociedade cada vez mais sem
valor algum. Se me foi empregada à missão de matar todo e qualquer tipo de
vestígios de outros que habitavam dentro de um corpo, será meu objetivo trazer
as mudanças e renovações para a atualidade. É por isso, que juntamente com meus
princípios eu invoco das profundezas da mente e alma aqueles dos quais fui
capaz de dar fim. Serão eles que iluminarão a nova sociedade, e trarão as reais
mudanças desse novo no novo. Pelos poderes aos quais me foi dado esse dom,
pelos mesmos que morri em todos os meus outros passados, eu revogo a decisão
suprema e os faço vivos. Mas não todos, apenas aqueles. Se eu fui criado para
fazer mudança, eis a minha primeira. Para que matar a si mesmo e criar outro?
Juntos nós faremos o que um só de nós, nunca foi capaz de fazer. Que assim se
façam as luzes dessa nova era.
Do meio do nada eis que surge,
Da escuridão de um lugar abandonado,
Aquele mesmo garoto, o pobre coitado,
E a lua incendeia em fogo,
Mais alguém está no jogo,
O começo do casulo.
Diga-me o seu por que:
Ayke Hernandes: sei
que fiz muita coisa, sei também que não tracei objetivos, mas ao menos consegui
libertar aquele garoto que acabava de perder sua mãe de uma vida de muita dor. Eu
aprendo rápido as questões do jogo, mas mesmo assim não o compreendo bem. Às
vezes posso fazer um refrão sedutor, ou quem sabe uma frase interessante, mas
eu sei que sou o inicio de tudo, e por isso concordo em ser empolgante.
Obrigado por não deixar meu pontapé inicial morrer, obrigado por me fazer viver
e obrigado por mais essa chance.
Aqueles começos que não terminaram,
Aqueles sorrisos que não terminaram,
As velhas manias de escapar dos problemas,
As velhas chances de nunca ser fiel,
Mais uma camada de casulo.
Está ficando no nulo, ficando no nulo.
Quem mais está aí?
Diga-me seu por que:
Ayke Hanedef:
eu ainda sofro pela troca. Mas obrigado por me dar uma chance que nunca tive.
Não se esqueça de que foi comigo que você descobriu muitas coisas. Eu sou muito
grato por você e por tudo que pude passar ao mundo e ao seu lado. Quero apenas
ser seu amigo, não me importo se não irei aparecer sempre nos textos. Obrigado.
Orgulho e soberba,
Desperdícios de chances,
Alguém mais reina onde eu reino?
Escuridão da noite, floresta vazia,
Invoco o fogo para a fantasia,
Alguém mais reina aí na escuridão do
abandono?
Ayke Aera: eu
sempre fui muito detalhista em tudo que fiz. Não seria correto você me
descartar da maneira como fui descartado. Mas já superei isso. Ao menos hoje
fui reavivado. Aqueles refrãos de que essa é Aera da poesia, isso nunca irá
morrer em mim. Eu me preocupei com você, apenas isso. O que ganhei em troca?
Fui trocado. Mas tudo bem eu já superei isso. Só não consigo acreditar que
mesmo depois de todos os acessos, você me veja como uma segunda opção, como...
Desculpe querido ego. Seu tempo acabou, prosseguimos com
isso que não tenho toda a noite. Depois disso tudo, ainda não sabe por que será
a segunda opção? Essa nova fase é do nós, seu esnobe.
Antes que padeça me responda:
Ainda sou uma lagarta? Ainda vivo dessa
sombra?
Casulo fechado, alguém repousa em sono,
Invoco o ar para os acertos,
Alguém mais ainda falta nascer?
Espere que se una a fé e as nações.
Espere cair o governo popular,
Você que falta o que me diz? :
Ayke HeineDef:
o que falar? Acho melhor começar a falar dessa reedição. Digamos que você não
tinha tanta predestinação do sucesso. O mundo do sucesso é sujo! Desculpe-me,
mas você sempre foi muito comedido demais para o meu gosto. Eu sei o que é uma
celebre arte. Mas também sei que o dinheiro é a forma que o homem moderno
sobrevive em sociedade. É por essa razão que não sou segunda opção mesmo sendo
uma reinvenção de você. Eu fui provido de uma missão semelhante a sua querido
JeAAne e substituto. Fui eu que matei aqueles egos primatas no mar. De lá?
Nunca mais sairão! Enfim pretendo fazer novamente alguma coisa que seja franca,
clara e objetiva, mas também original. Quero ajudar a todos vocês para
conseguirmos o sucesso!
Feche o abandono.
A noite é escura, perdi o meu sono.
JeAAne ELeVen:
bom, após esses depoimentos aos quais abri mão de meu tempo para ouvir, eu devo
dizer que se quisermos fazer algo realmente novo, nós precisaremos de coisas
novas, personalidades completamente novas ou reeditadas com personalidades as
quais nós não temos. Para tal instância, eu convido todos os presentes egos
para a reedição de um Ayke completamente novo. Surja, surja, surja, surja,
surja, surja, surja, surja...
Invocamos agora a água,
Invocamos também a terra.
Que nasça dos elementos uma quimera,
Que surja da noite um dragão,
Que nasça da lua a perfeita e divina,
Obra mais prima de toda criação:
Eyke AtaaJa:
Crescimento. Essa é a palavra que me rege. Luz. Essa é a palavra que eu um
simples ego dou como partida. Sereno como o mar, relutante como o julgamento
final. Eu nasci da pura liberdade. Serei curioso, trarei o duvidoso, sou Zen,
sou Zen. Alegrai-vos, alto astral geral. Seremos nós a alma do futuro? Medite,
e ache suas respostas!
O barro do chão e o sopro nas narinas,
A luz das velas acesas e das lamparinas,
Essa é a grande hora da piedade,
Doce são os sonhos da lagarta,
Que quase rompe o casulo com suas asas,
Moonrise, occasum, moonrise, occasum,
Mantenha em minha mente,
Apenas o um, apenas o um.
JeAAne ELeVen:
hora da criação. Mãos na massa, construiremos uma nova nação!
Es, carmina, litteris,
Moonrise, occasum, moonrise, occasum,
Sempre vivi. Já fui tudo!
Artus KieDake:
Por que eu existo? Não quero ser apenas uma imaginação repentina! Eu sou
pequeno, esse mundo é tão grande! Poderei voar com minhas assas de borboleta?
Se eu puder ver os mesmo campos de flores, os mesmo amores, terá sido válido
essa minha existência. Da onde eu venho à vida é uma eterna arte. Floresce na
música, na pintura e na poesia. Floresce em todas as estações e todas as
alegrias, ela é contestada assim como o do por que eu existo. Não teime comigo,
a vida é uma arte, e tudo faz parte, tudo faz parte.
Es, carmina, litteris,
Moonrise, occasum, moonrise, occasum,
Sempre vivi. Já fui tudo!
Loans Darie:
apenas digo algumas palavras: tenho grande poder de ação. O talento vem do
faça, eu tento, o psicodélico do espiritual e virtuoso. Nasci para o eterno
grandioso. Amém.
Es, carmina, litteris,
Moonrise, occasum, moonrise, occasum,
Sempre vivi. Já fui tudo!
Lord Swaam:
Quero ser franco! Entre todos os criados eu posso mais. Não me subestimem. Meu
orgulho me fez um Lord. Quando usar minha capa preta e sorrir com meu sorriso
torto, mexendo os pauzinhos e alfinetes do meu vodu. Quando uivar para a lua ou
sair á caça na rua. Eu sou um lord! Veja se não me amole, eu posso ser o
pesadelo que lhe assombra a noite. Posso pegar pesado, gosto do fogo
incendiário. Aprecio os horrores dos lugares, quero mais que você e o mundo se
explodam. Depois não diga que não sou o melhor de todos.
A luz que é rompida,
As asas que sempre estiveram à espera,
O mundo que é a minha vida,
Virei a borboleta selvagem dessa Terra,
Pantanoso, dor do doloroso, piedade das
minhas assas azuis!
Concebido em mim a ligação,
Não me venha nunca mais com lição,
Sempre vivi. Já fui tudo!
JeAAne ELeVen:
acabamos de criar um monstro. Mas concebemos a mudança. Enfim vamos dar nossas
mãos e sair para o mundo crianças!
Eu sou o vento que sopra pelos mares,
Eu sou o macho selvagem,
Eu sou a águia no penhasco,
Eu sou rápido como o gavião,
Eu sou guerreiro de muitas batalhas,
Eu sou forte como uma lança,
Eu sou a ponta de uma espada,
Eu sou a pele do tambor que conclama à
guerra,
Eu sou a corda da harpa,
Eu sou o campeão dos fracos,
Eu sou a vista da montanha mais alta,
Eu sou a sabedoria do poço mais fundo,
Eu sou o vencedor do dia e da noite.
Sempre vivi. Já fui tudo!
Apagam-se as velas,
Todos nós vamos embora,
Todos nós vamos embora.
Exortasse os elementos,
E bate as assas a bela borboleta selvagem.
O mundo é nosso, crianças!
O mundo é nosso!
By: Borboletas Selvagens.
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