Pensamentos Atormentados

Feito em 16 de julho de 2012...
Importunam-me pensamentos,
Que desencorajam até um leão,
Não sei se isso para o momento é bom,
São pensamentos atormentados,
Usados, abusados, molestados.
São pensamentos viciados,
Criados, selados, fechados.
Por uma janela somem os meus sonhos,
E aposto mais em um lado estranho,
Sem doentias fixações sobre a morte.
É como se dissessem: “Vá você não tem sorte!”,
E me despejassem em um lugar vazio.
Minha cabeça se torna um castelo medieval sombrio,
Meus instintos me revelam um pedaço do frio,
Que minha face sempre tentou esconder de mim.
E fico sem saber se faço exatamente bem assim,
Ou se corro para um deserto nos confins,
Para parar de iludir pessoas ou os meus próprios sonhos.
Solidão monetária em um banco,
Cabelo esperto, manto de santo,
E vícios repentinos que não devem ser vividos.
O uso, o abuso, a moléstia.
Com o uso de um sorriso, uma modéstia,
Um pedaço de madeira usado para sonhar.
Não vendem árvores de dinheiro,
Social é sempre um herdeiro,
Um pequeno desejo, sempre o primeiro,
O fruto de um relógio sem ponteiro.
Pensamentos vão. Pensamentos vem.
O frio da minha mão congela o coração de alguém,
E se mentiras são verdades?
Pensamentos atordoados me invadem!
Transportam-me, me induzem, me abatem,
Doce ilusão que escure os meus olhos.
Vicio é doença da alma.
Para onde irá minha calma?
Por que motivo eu ainda sou um egoísta sem coração?
Por que motivo não aceito minha razão?
Por que motivo eu atormento minha cabeça?
Será por pura birra de uma criança travessa?
Não posso punir os meus pecados,
Se minhas dores voltarem eu estarei condenado,
Não posso mais idealizar um passado,
O presente mal acabou e o futuro nem começou,
Posso pagar como a um condenado?
Não posso ser cego a vida inteira.
Vitrine aberta é alvo da crítica alheia.
Quem sabe sejam pensamentos de besteira,
Ou a vida que me passa novamente uma rasteira.
Sou imundo. Fui uma cobra traiçoeira.
Quem sabe sejam castigos esses meus pensamentos,
Usados, abusados, molestados, jogados aos ventos.
A cor me atormenta,
O desejo me atrasa,
Desperto em mim o abuso,
O resquício de uma brasa.
Quando parar de ver o horizonte longe,
Logo estarei mais perto,
Dessa culpa toda que escondo por baixo de máscaras.
Um pingo mínimo de culpa. Isso não seria trapaça.
A vida sem tormentos quem sabe não tenha graça.
É como se dissessem: “Vá você não tem sorte!”,
“Se cair no caminho sorria, diga um olá para a sua morte!”.

By: AyKe.HeineDef.


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