Guns And Roses

Feito em 31 de Outubro de 2012...

Pisamos sobre rosas e armas,
Pegamos nas armas e nas rosas.
Falamos que amamos, mas mostramos as garras,
E ofendemos com as palavras mais poderosas.
O ódio e a arma apontada para a minha cabeça,
O ódio e a rosa, pedindo para que eu esqueça.
Se eu amo o seu horror eu lhe amo por completo,
Mesmo sem saber eu faço e desfaço no secreto,
Sem tocar em nenhuma das balas da minha arma,
Apenas nas rosas, pois isso é o correto.
A minha raiva é maior do que o universo,
Quando tento rimar ou fazer um bom verso,
Tentando se enquadrar dentro de algum dos meus dilemas,
Sem se expor para evitar muitos problemas,
Não quero mais nada apenas uma arma e minha cabeça.
Pois essa é minha solução,
Matar aquele velho, para que eu esqueça,
As rosas plantadas, as rosas.
O ódio e a arma apontada para a minha cabeça,
O ódio e a rosa, pedindo para que eu esqueça.
Quer saber mais sobre minha repugnância?
Eu sempre me achei o melhor e com mais ganância!
Eu sempre fiz e ainda faço no escuro,
O jogo das armas e a magia dos burros,
Quer achar as minhas anotações?
Quer ler todos os meus segredos?
Quer ser mais um repugnante,
Que vive apenas de um desejo?
Não tenho rancor, eu quero ser uma estrela.
Não tenho pudor, eu quero ser um girassol.
Não me faço entendido, eu quero ser indefinido,
Crescente, poderoso e bem sucedido,
Pois sou a arma do jogo de roleta russa,
Onde é tudo 8 ou 80, pois a vida nunca será justa.
Esse é o meu jogo. Guns and Roses.
Esse é o meu jogo. Guns and Roses.
Tenho aversão ao que eu vivo,
Tenho aversão ao que eu faço,
É sobre rosas com espinhos,
Que eu massacro e despedaço,
Eu sou um monstro enjaulado,
Em mundo que nunca existiu.
A palavra que me guia é a antipatia,
E a vontade que eu sempre tenho de estragar o seu dia,
Com a minha presença desaforada,
Que mostra na sua cara que você nunca será nada.
Despreze todo esse texto, ou todas as palavras,
Beba mais uma dose e se deixe levar pelos fracassos,
Um dia lhe encontro no inferno depois da vida,
Entoando juras de amor por tudo o que eu faço.
Eu sou o aborrecimento,
Aquele vazio do pensamento,
O desamor que vira inimizade,
Eu sou o vento que chega para destruir mais uma cidade.
O ódio e a arma apontada para a minha cabeça,
O ódio e a rosa, pedindo para que eu esqueça.

By: Vinicius Osterer.


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