O Jogo Dos Espelhos

Feito em 17 de Abril de 2013...
Vivi no meu cativeiro de pássaro.
Com as assas cortadas e rasgadas pelo meu dono.
De frente para um espelho velho, de um tempo passado,
Com visão para o meu grandioso sonho.
Tinha outra cor de cabelo, outra cor no olhar,
Tinha partes a mais na minha vida, partes que resolvi tirar.
Quem realmente eu quero ser?
O que mais em mim pode mudar?
Encarnei em mim o frio de Paris,
O espírito do ultraje, do melhor da arte de empinar o nariz,
Eu sou a minha limousine zebrada, sou minha bagunça arrumada.
Sou o apresentador de um show de horror,
Um show de glamour e terror,
Baseado na minha experiência do que é o real.
O jogo dos espelhos não tem um final.
O que você pode ver eu vejo mais além,
Vejo o começo, o final e os entre meios,
Toda sua inveja e todo o seu desdém,
Isso é o meu jogo dos espelhos.
Fascinação é um começo, o doce vermelho,
Temor é o meu preto, meu azul e meu dinheiro.
Esse sempre foi o meu jogo, o belo jogo dos espelhos.
O que mais tenho que fazer? Até quando devo esperar?
Quando devo ser eu mesmo? Quando devo me matar?
O que mais posso viver? Quem mais eu devo matar?
Será mesmo tudo uma verdade? Quem ainda vai me humilhar?
O que eu fiz para não poder, abrir minhas assas e voar,
A altura do sem limite, do espaço a me girar,
E gira, e gira, e gira sem parar,
A energia contagia e todos que vão se ferrar.
Quem é você? O que quer de mim ainda?
Seja quem for me faça viver, achar a saída.
O jogo dos espelhos faz parte da minha vida.
Eu sou essa bagunça arrumada, o reflexo quebrado.
Eu sou o dominador, o popular, o gosto barato e dominado.
Preciso de você, quero parir um novo mundo.
Quero asfaltar todas as vias, fechar meus olhos e respirar fundo.
Lágrimas, um fim de tarde, uma motivação superior,
Não serei apenas mais um jovem do interior.

By: Pierre Faurier...

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