Equinócio De Setembro III

Feito em 21 de Setembro de 2012...
Conflitando aquilo que eu já fiz,
Reinventando aquilo que nunca foi feito,
Não tenho mais como desequilibrar,
Ou não evocar a minha essência e meu deleito.
O três que faz parte de mim, por que eu fui tantas vezes eleito?
Se for fazer seja completo, faça tudo mais que perfeito.
Não caia nessa nova onda, de julgar um pensamento.
Olhe para o espelho e acredite. Alguém já inventou o melhor momento,
Aquele em que você não pode mais fazer nada.
Equinócio do julgamento, Equinócio da vida regenerada.
Julgam nossas roupas, devemos sair pelados,
Para julgarem os nossos corpos, pensarmos que não somos nada,
E morrermos enclausurados, acreditando que essa é a estrada.
Para não nos julgarem nós somos mortos,
Para a justiça e julgamento do divino, um bando de tortos,
Seguindo quiçá alguma salvação.
Buscando sem fé por mais falta de convicção,
Fechando a porta que sempre esteve aberta.
Se de portas fechadas as pessoas são o que deveriam ser,
De portas fechadas o mundo parece não ver,
Preferem esquecer que existem as janelas,
Que julgam se você deve ou não deve ver a luz do sol,
O julgamento necessário da vida do lado de fora.
Escondido atrás da porta ouve-se apenas julgamento,
As pessoas tão hipócritas rasgando a boca, falando a todo tempo,
Humilhando e debochando, isso é falta de conhecimento.
Querem relacionamentos eternos? O que o homem está criando?
Uma merda toda feita de ferro, sem coração está lutando,
Nascendo nesse jogo, quebrando barreiras e ganhando.
Mas, acredite. Ninguém mais pode é nada, o mundo esta acabando.
Desiludido nos meus sonhos eu pensava em morrer.
Se pudesse padecer estariam em meus planos,
Um dia poderia fazer aparecer,
Aqueles belos paraísos dos meus sonhos, que eu sempre pude prever.
Não me julgue por não disputar o fundo do poço,
Quem tem opinião come carne, e não fica roendo o osso.
Condenado está quem não julga a vida do lado de fora.

By: Borboletas Selvagens.


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